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Gordura no fígado


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A gordura no fígado é um assunto que levanta bastante preocupação. E com o fígado não é diferente.

O excesso de gordura no fígado, ou esteatose, se não for tratado adequadamente, pode evoluir para cirrose.

Algumas pessoas podem apresentar cansaço físico, falta de apetite e certa diminuição da imunidade.

O sinal mais característico é o aumento do fígado (hepatomegalia), percebido ao exame clínico ou a um método de imagem como ultrassonografia.

A gordura no fígado ainda pode incluir outros sintomas como dor do lado direito superior do abdome (infiltração rápida), ascite (água na barriga), edema (inchaços) e icterícia (amarelo dos olhos ou da pele), também podem aparecer.

Nos casos de esteatose (gordura no fígado) em graus avançados, podem surgir náuseas, vômitos e perda de apetite.

A esteatose normalmente é reversível através da simples eliminação da causa; contudo, pode resultar em infecções recorrentes ou morte súbita de êmbolos gordurosos no pulmão.

Mas o que é possível fazer para evitar esse acúmulo de gordura no fígado?

Primeiro, vamos aos fatores adjuvantes que contribuem com a aceleração da cirrotização do fígado:

- o alcoolismo crônico é a causa mais comum do acúmulo de gordura no fígado nos Estados Unidos e na Europa, com a severidade da doença hepática diretamente relacionada com a quantidade de álcool consumida;
- a desnutrição (especialmente deficiência protéica);
- a obesidade;
- diabetes mellitus;
- distúrbios do colesterol;
- drogas tóxicas ao fígado;
- alguns antibióticos, produtos tóxicos e intoxicações.

Seja qual for a causa, a infiltração de gordura do fígado provavelmente resulta da mobilização de gorduras dos tecidos adiposos ou alterações do metabolismo das gorduras.

No entanto, a confirmação diagnóstica é dada com a biópsia do fígado onde podemos graduar a porcentagem de acometimento do tecido hepático.

Se você, ao ler este artigo, notou que possui alguns dos sintomas aqui citados, e que pode vir a ter gordura no fígado, não se assuste, pois existe tratamento.

A principal atitude é corrigir a doença associada (diabetes, alterações do colesterol), ou seja, eliminar sua causa. Por exemplo, em caso do álcool, abstinência do mesmo.

No caso de obesidade, uma dieta adequada pode começar a corrigir alterações hepáticas dentro de 4 a 8 semanas e atividade física constantemente.


Publicado em: 21/07/2009. Última revisão: 05/08/2023
 COLABORADORES 

Patricia Muniz - Produtora e Assessora
Tel: (11) 8134 1915

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Dra. Eloíza Quintela Dra. Eloíza Quintela é especialista no Tratamento de Doenças do Fígado do Hospital Albert Einstein (SP) e membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia.
Consultórios:
Hospital Israelita Albert Einstein - Av. Albert Einstein, 627, Morumbi - 13º Andar, Sala 1317 - (11) 3747-3018 / 3747-3547
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