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( Rafael Dias Borges )
Para diagnosticar as lesões no fígado que podem anteceder a cirrose, novos métodos são estudados como alternativa a tradicional biópsia hepática, um exame invasivo com contra-indicações, que pode levar a complicações graves em até 5% dos casos.
O exame que recebe destaque como uma solução não invasiva e eficiente é a Elastografia, que por meio de ultrassom, permite identificar a rigidez dos tecidos do órgão.
- Além da identificação do problema, a técnica é utilizada também para controle de resposta ao tratamento posterior. A Elastografia também tem sido útil para auxiliar na caracterização dos nódulos hepáticos, para diagnóstico diferencial no estudo das causas da lesão - explica a professora e médica radiologista, Célia Resende.
A técnica emite um feixe sonoro na direção do fígado.
A velocidade da onda sonora no tecido constata a sua rigidez e, consequentemente, o estágio e progressão da doença, podendo auxiliar no prognóstico de doenças crônicas que levam a insuficiência do funcionamento do órgão.