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Todos sabemos, que a natureza é sábia. Mas nos últimos tempos, as mães têm esquecido este ditado e errado, talvez por excesso de zelo ou por pura insegurança. A verdade é que o leite materno é cientificamente reconhecido como o alimento mais apropriado para a criança até o sexto mês de vida, e ainda assim a maioria de nossos bebês recebe chás, suplementos, e mesmo leite de vaca, neste período.
Vamos agora, ver algumas vantagens do aleitamento para a mãe e o bebê e entender por que este é um direito do bebê e uma obrigação da mãe.
Enquanto a mãe está amamentando o organismo libera um hormônio chamado ocitocina que é responsável pela liberação do leite, estimula a contração uterina e evita hemorragias.
Mulheres que amamentam têm menos chances de desenvolver câncer de ovário, de mama e de útero; durante o período de aleitamento exclusivo são reduzidas as chances engravidar.
Este alimento está sempre pronto, na temperatura ideal e com boas condições de armazenamento, exigindo assim menos disponibilidade de tempo da mãe, sem contar que o custo é zero.
Já para o bebê podemos começar dizendo que estudos já comprovaram que crianças amamentadas com leite materno têm melhor desempenho intelectual, têm menos problemas como diarréia, otite, pneumonia, infecções em geral e desidratação; desenvolvem mais os músculos da boca e do maxilar tendo assim, menos problemas fonológicos.
A OMS calcula que o aleitamento diminua em 30% os índices de mortalidade infantil. Quanto às propriedades nutricionais do leite materno, podemos dizer que contém água, vitaminas, sais minerais, calorias, carboidratos, proteínas e lipídeos em quantidade e qualidade necessárias para o bom desenvolvimento do bebê.
E, para terminar não devemos esquecer do contato físico e da troca de carinhos que o momento da amamentação propicia para mãe e filho e que irão repercutir para o resto da vida.
Estes são alguns argumentos que reafirmam a necessidade de compromisso dos profissionais de saúde e principalmente dos pais com a propagação do aleitamento materno em todos os níveis sociais.
Veja na tabela abaixo as diferenças entre o leite materno, de vaca e cabra:
100 ml | humano | vaca | cabra |
Agua (%) | 87 | 86,9 | 87 |
Energia (kcal) | 69 | 66 | 71 |
Proteínas | 1,0 | 3,30-4,0 | 2,9-5,6 |
Gorduras (g) | 3,8 | 3,6-5,2 | 2,4-7,8 |
Carboidratos (g) | 7,1 | 4,7-5,1 | 4-6,3 |
Lactose (g) | 7,0 | 4,8-5,0 | 4-6,3 |
Cálcio (mg) | 28 | 120 | 130 |
Fósforo (mg) | 14 | 100 | 110 |
Ferro (mg) | 0,07 | 0,05 | 0,04 |
Vitamina A (mg) | 60 | 35 | 40 |
Vitamina B2 (mg) | 0,03 | 0,15 | 0,15 |
Ác nicotínico (mg) | 0,22 | 0,08 | 0,19 |
Vitamina C (mg) | 3,7 | 1,5 | 1,5 |
Vitamina D (ug) | 0,020 | 0,03 | 0,06 |