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Sistema imunológico


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Não há organismo que resista às mudanças de temperatura. Seja qual for a estação do ano, nossa interação com o meio externo é inevitável.

Nesse meio ambiente bilhões de espécimes microscópicas, as bactérias, vírus e fungos (além de riquetsias e outras espécies ainda mal classificadas) coexistem e, felizmente, apenas algumas são realmente nocivas ao ser humano e podem provocar doenças de gravidade variada, que vão de uma simples gripe a uma perigosa pneumonia.

Conforme ressaltou o farmacêutico bioquímico da PhD – Farmácia de Manipulação, Célio Mendes, a principal arma contra todo esse mundo microbiológico, é, de fato, um exército também invisível que habita nosso sangue; as células que compõem o sistema imunológico.

Organizadas, determinadas e distribuídas estrategicamente, elas policiam o meio interno (o corpo) e efetuam a rápida eliminação de tudo que for considerado estranho. O complexo sistema de comunicação entre essas células do batalhão imune envolve várias proteínas, linfocinas, fatores peptídicos, hormônios, que orientam a hora certa de atacar, onde e com que tipo de arma destruir o inimigo.

Tudo funciona como um relógio.

\'O homem através de sucessivas décadas de desenvolvimento tecnológico, serviu-se de fantásticas armas químicas contra as espécies patológicas ao seu organismo, e também contra aquelas oportunistas, que normalmente não são perigosas, mas esperam um momento de enfraquecimento para tentar predominar\', afirma.

Mas será que todo dia vai ser sempre assim?

Na opinião do Dr. Célio Mendes, nem sempre. \'Como outros órgãos do nosso corpo, o sistema imune está sujeito a disfunções, sobrecarga e derrotas. Ao invés de estarmos sempre com a ajuda de fora (antibióticos, fungicidas, quimioterápicos, etc) seria bem melhor manter essa máquina sofisticada limpa e funcionando.\' Para isso, certos nutrientes e substâncias que encontramos na natureza podem ser muito importantes, tais como:

Vitamina C – reconhecidamente a mais importante para o sistema imune. Aumenta a síntese de interferon e a mobilidade das células de defesa (neutrófilos).

Zinco – mineral que é indispensável à especialização das células que comandam a imunidade (os linfócitos), que se transformam em células \'T\' (responsáveis pela fagocitoce, processo de engolir um agente estranho, como bactérias e vírus), células \'B\' (responsáveis pelo comando da produção de anticorpos) e células \'NK\' (responsáveis pela eliminação de células cancerosas).

Glucana – forma de açúcar polimerizado que estimula a produção dos anticorpos. É encontrado nos cogumelos Maitake e Shitake. O primeiro está disponível também na forma de extrato seco para uso em cápsulas.

Equinácea – uma planta que já foi amplamente estudada nos Estados Unidos e Europa (especialmente na Alemanha) e que mostrou ser um potente estimulador do funcionamento do sistema imunológico.

Ferro – é outro elemento mineral chave da defesa orgânica. Ele estimula a fabricação de radicais livres nas células fagocíticas (células que têm a função de destruir e engolir bactérias, fungos e vírus). Esses radicais livres rompem as defesas dos invasores, destruindo sua membrana celular, permitindo que os fagócitos possam efetivamente englobar seus restos. \'Mas é preciso ter cuidado. O excesso de ferro aumenta muito a produção dos radicais livres que, em vantagem numérica, passam a atacar também nossas próprias células\', diz.

Previna-se!

Várias combinações e fórmulas de nutrientes podem ser utilizadas na manutenção de bom funcionamento imunológico. Segundo o Dr. Célio Mendes, a PhD vem pesquisando há algum tempo esse campo e oferece maior variedade de componentes chamados \'imunoestimulantes\' naturais.

\'A pastilha imunoestimulante contendo equinácea, zinco, própolis e vitamina C é um exemplo. Ela já vem sendo receitada pelos médicos com muito sucesso\', declara.


Publicado em: 01/10/2000. Última revisão: 01/09/2023
 COLABORADORES 

Jornalista Miguel Valdívia - especial para a Saúde na Internet


Dr. Célio Mendes é Farmacêutico e Bioquímico da PhD Farmácia de Manipulação.
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