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Por se tratar de um esporte onde o piloto passa, praticamente, todo o tempo sentado, aparentemente não faz muito esforço, certo?
Errado - esta conclusão seria verdadeira no caso de termos um motorista num carro de passeio em viajem de turismo, andando numa velocidade de, no máximo, 80 Km/h e, assim mesmo, nosso motorista hipotético (ao longo de 45 min, aproximadamente) já estaria cansado.
Nas competições de fórmula-1, as velocidades finais chegam a mais de 300 km/h e o tempo total de corrida próximo de 2 horas, ininterruptas.
Inicialmente, a maior exigência sobre um piloto de fórmula-1 vai ser o desgaste psicológico, que por sua vez vai exigir do sistema cardiovascular uma sobrecarga muito grande. A tensão e estresse a que se submete, nessas circunstâncias, faz com que sua freqüência cardíaca alcance limites próximos do seu batimento máximo.
Isto, por si só, vai exigir um condicionamento físico considerável. A eficiência cardiovascular está diretamente relacionada com o desempenho e o fator segurança de vida do próprio piloto, e vai depender do grau da aptidão física em que ele se encontrar.
Não podemos esquecer, também, que a Força G (força de ação que exerce a gravidade) atuante sobre o corpo do piloto, é cerca de 5 vezes o seu peso e vai achatando-o para dentro do carro, tanto mais quanto for sua velocidade. Isto vai exigir uma musculatura potente de braços, antebraços, costas, coluna vertebral, e musculatura abdominal para sustentar o efeito prensa do volante.
Ombros e pescoços são, também, muito solicitados; os ombros sustentam todo o esforço do braço e antebraço, nas trocas de marcha, e o pescoço, sustenta o capacete e a atuação da Força G.
Todo esse trabalho físico vai exigir uma preparação física impecável e ainda, um trabalho de relaxamento e mentalização para fortalecer sua concentração e desempenho global.