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O orgasmo
O orgasmo, também conhecido como clímax ou gozo, é o ponto máximo do prazer sexual.
Segundo a definição da Wikipedia, antes do orgasmo, a concentração de sangue nos genitais chega ao máximo, e durante o clímax, ocorrem contrações musculares desta zona do corpo.
Logo após, surge a sensação de relaxamento na região genital, e em muitos casos, por todo o corpo.
Nos homens, geralmente ocorre a ejaculação durante o orgasmo.
Deixando de lado as reações corporais, o orgasmo é percebido como uma sensação de prazer.
Mitos sobre o orgasmo
Existem muitos estudos sobre o orgasmo. Muitos, entretanto, não conseguem determinar aspectos científicos que possam nos levar a conclusões definitivas.
Segundo o jornal espanhol El País, uma pesquisa recente sobre sexo afirma que 86% dos homens reconhecem que aproveitam mais o sexo quando suas parceiras são intelectualmente inferiores.
Outra pesquisa indica que as mujeres que se relacionam com homens mais inteligentes atingem melhor o orgasmo.
A relação entre inteligência e orgasmo pode não ser mais que um mito, como outros milhares que circulam pelo imaginário coletivo, ou mesmo pela internet.
A química do amor
O investigador Gert Holstege, da Universidade de Groningen, Holanda, examinou, através de um tipo de escaner, chamado TEP, o cérebro de 13 mulheres e 11 homens durante o orgasmo.
Os resultados foram surpreendentes.
"O mais interessante foi que descobrimos que durante o orgasmo todas as regiões do cérebro relacionadas com o medo ou alerta se apagam e isso é algo que nunca havíamos visto antes", explica o especialista ao jornal espanhol.
O orgasmo produz uma espécie de sensação de transe, desconectando nosso cérebro de muitas atividades exteriores.
Existem diferenças pequenas entre os orgasmos masculino e feminino.
Nas mulheres, esse apagão é muito mais visível que nos homens, mesmo que nos orgasmos masculinos eles também ocorram.
O orgasmo representa o final de um ciclo sexual que começa com uma mera excitação, onde o sangue atinge o pênis ou o clítoris.
O orgasmo dos homens
Nos homens, o orgasmo é breve, não durando mais que alguns segundos. Após, é necessário um período de recuperação para poder iniciar o ciclo novamente.
O sexólogo Alfred Kinsey, em seu estudo clássico de 1948, disponibilizou as primeiras estatísticas realmente confiáveis sobre o orgasmo experimentado pelos homens: 75% alcançam o orgasmo muito rapidamente, já nos primeiros minutos do ato sexual.
Embora o tamanho do pênis seja frequentemente associado ao prazer no ato, o sexólogo esclarece que o tamanho varia mais quando o membro está em repouso, já que ereto, essa diferença é consideravelmente reduzida.
O orgasmo das mulheres
Ao contrário dos homens, o orgasmo nas mulheres podem durar algo entre vinte segundos e dois minutos.
Entretanto, então porque, segundo as estatísticas, apenas 25% das mulheres experimentam o orgasmo durante o ato sexual?
Essa pregunta parece ainda estar longe de ser respondida.
Historicamente, os aspectos relacionados com a sexualidade feminina passam pela obscuridade ou muitas vezes estiveram relacionados até com a bruxaria. Orgasmo e clítoris muitas vezes foram tratados como “assunto proibido”.
Mutilação feminina
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2008, mais de 80 milhões de mulheres e meninas africanas, entre 18 e 49 anos, sofreram a mutilação do clítoris.
Essa abominácel prática é tida como tradição em paises como Índia, Indonesia, Malasia, Paquistão, Sri Lanka, Egito, Etiópia e Sudão.
O mais nefasto é que, embora essa prática esteja associada a crenças religiosas, ela não é mencionada em nenhum momento, seja na Bíblia ou no Alcorão.
Alcançando o orgasmo
De certo, há o consenso de que experimentar o prazer intenso do orgasmo está intimamente relacionado com o autocontrole e a autoestima.
Por essa razão, para que se alcançe o prazer máximo, os jogos sexuais e o clima de envolvimento entre o casal muitas vezes passam a ser mais importantes do que a simples fixação pelo orgasmo propriamente dito.