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(Marcelo Matusiak)
Apesar de comprovados avanços no uso da Ressonância Magnética como exame que pode diagnosticar doenças como AVC, a realidade no Brasil ainda não permite maior utilização dessa tecnologia.
Por ser mais disponível e de fácil acesso à população a Tomografia Computadorizada segue sendo o procedimento mais comum para investigação desses casos.
O acidente vascular encefálico isquêmico, conhecido popularmente como AVC, é considerado um dos problemas de saúde que mais faz vítimas fatais em todo o mundo.
A Ressonância Magnética, além de ser mais cara, exige uma estrutura complexa.
O palestrante, médico neurorradiologista do Instituto do Cérebro da PUCRS, Ricardo Soder, reforça que a Tomografia Computadorizada é o primeiro exame que tem de ser feito em um paciente que tem suspeita de AVC.
- Não se deve nunca pular essa etapa. A Ressonância Magnética é reservada para um segundo momento porque a maioria dos estudos que se tem no mundo foram baseados em Tomografia Computadorizada . Então todos tratamentos se baseiam no diagnóstico usando esta tecnologia. A Ressonância Magnética entrou com muita força nesse campo e nos países desenvolvidos existe um número maior de exames, mas a realidade no Brasil é outra - explicou o médico.
Em aproximadamente 95% dos casos a Ressonância Magnética consegue oferecer ao médico um diagnóstico preciso de um AVC isquêmico.