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Quanto maior, melhor?


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A desinformação sobre a sexualidade é maior do que se pode imaginar, portanto não é de se estranhar que surjam mitos, meias-verdades e crendices.

Um dos mitos mais populares diz respeito ao tamanho do pênis: quanto maior, melhor!

A maioria da população masculina - quase a totalidade - possui o pênis dentro da faixa da normalidade e proporcional à constituição física.

O pênis em estado flácido pode variar de 6 a 10 cm, o que pode parecer pequeno, porém é no estado ereto que ele cumpre com a sua função erótica, medindo entre 11 e 16 cm de cumprimento.

O desconhecimento dessas informações somadas às imagens veiculadas em revistas e filmes eróticos favorecem ao surgimento de sentimentos de ansiedade, insatisfação ou angústia quanto ao tamanho do pênis.

O forte desejo de possuir um pênis maior pode levar um homem a buscar soluções com conseqüências desastrosas.

Uma delas refere-se à cirurgia de alongamento peniano, método ainda muito controvertido, pois não oferece resultados seguros, seja em relação ao aspecto estético e como funcional.

Cabe ressaltar que esta cirurgia é considerada pelo Conselho Federal de Medicina como um procedimento experimental e somente pode ser indicada obedecendo algumas condições:
1) amputações penianas parciais;
2) membros eretos menores que 8 cm;
3) realizadas em centros de pesquisas e de forma gratuita, seguindo um rigoroso protocolo de investigação e acompanhamento. O não cumprimento destas regras é entendido como falta de ética e ilegal.

Um grande engano é pensar que todas as mulheres valorizam um pênis grande.
Pesquisas indicam que a atmosfera do encontro e o beijo são fortes estímulos sexuais para as mulheres.

Outra crença sem sentido é a de que a potência sexual depende de um membro grande.

A potência sexual está mais associada à capacidade de dar e receber prazer, além do que um pênis grande pode gerar desconforto à mulher durante a penetração.

Vale esclarecer que a profundidade de uma vagina fica em torno de 9 a 12 cm, sendo que sua metade posterior é praticamente insensível; a parte mais sensível é a chamada "portinha".

Ser um bom amante independe da anatomia, requer sutileza, delicadeza, bom senso, sensibilidade, aprendizado, afeto, características fundamentais para a experiência do prazer no encontro sexual.


Publicado em: 09/05/2009. Última revisão: 22/05/2023
 COLABORADORES 
Dra. Iracema Teixeira Dra. Iracema Teixeira é psicóloga somático - transpessoal, com especialização em Sexualidade Humana e mestre em Sexologia. Em sua clínica, atende adolescentes, adultos, e também em terapia sexual e aconselhamento conjugal. É coordenadora do Grupo de Mulheres – "Descobrindo o Prazer".
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